É com muita preocupação que a classe tomou ciência através da revista ISTO É de 22/09 que, o presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), o Dr. Benedito Fortes de Arruda, foi acusado e está sendo investigado por enriquecimento ilícito e nepotismo a frente da instituição que dirige e representa. “Mas alto lá, todo cidadão é inocente até que se prove em contrário” e é no mínimo suspeito que, um profissional a serviço da veterinária a mais de 20 anos, tenha o seu nome divulgado e denegrido nas páginas de uma revista de grande circulação e respeitabilidade em todo o país, antes mesmo de seu processo ser julgado e ele, condenado! Isso cheira a “manobra polítiqueira”, o que, em minha opinião, não é correto. A alguns anos atrás circulou na internet, um dossiê, contra o Dr. Arruda, mas como era anônimo, em minha opinião, também era calunioso. No último dia 25 enviei um e-mail solicitando ao CFMV uma declaração para publicá-la em nosso próximo informativo UNIVET, mas até o presente momento não recebemos nenhuma confirmação de recebimento, mas continuamos no aguardo.
A UNIVET continuará a postos, acompanhando o desenrolar do processo, divulgando os resultados desta denúncia contra o presidente de nossa autarquia. Esperamos que a justiça seja imparcial e não se deixe influenciar por nenhum tipo de interesse político. "Ab alio spectes alteri quod feceris"
A Assessoria do CFMV nos enviou a declaração abaixo para divulgação:
Ano IV - No. 146 - 01 de outubro de 2010
Nota
Esclarecimento e contextualização
para publicação na Revista “Isto É”
O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), por ter seu nome citado em recente nota publicada na imprensa e que está sendo retransmitida por correio eletrônico, sente a necessidade de esclarecer as informações para os Médicos Veterinários e Zootecnistas.
Em setembro, a Revista “Isto É” publicou nota, sem contextualização, citando inquérito civil instaurado pelo Ministério Público Federal (MPF) para investigar as contas do Médico Veterinário Benedito Fortes de Arruda, Presidente do CFMV.
O Conselho esclarece que a denúncia, fonte do inquérito, foi realizada em 2004. Decorridos seis anos, em abril de 2010, o MPF decidiu instaurar inquérito civil para investigar o caso. Estranhamente, contradizendo as regras do bom jornalismo, que preza pela atualidade da notícia, a Revista publicou a nota cinco meses depois, em setembro, sem qualquer menção às datas.
O inquérito civil é um procedimento administrativo investigatório, de caráter inquisitivo, instaurado, presidido e, se não for procedente, arquivado pelo Ministério Público Federal. Ele não é um processo judicial. Seu objetivo consiste em coletar elementos de convicção para futuras atuações do próprio Ministério na esfera administrativa ou judicial. A prática de investigação é um dever do Ministério Público Federal em benefício da sociedade e se estende a todos os órgãos públicos, inclusive aos Conselhos Regionais, sendo que alguns também sofrem investigações.
É importante destacar que o denunciante, por ocasião da denúncia, ocupava a função de interventor judicial em um Conselho Regional de Medicina Veterinária. Em seu histórico, essa pessoa, em decorrência da gestão por si desempenhada frente ao Conselho Regional, foi condenada judicialmente.
O Conselho Federal de Medicina Veterinária e seu Presidente são os maiores interessados nos esclarecimentos dos fatos e se colocam à disposição para quaisquer questionamentos solicitados. Arruda ressalta que em nenhum momento foi consultado pela Revista “Isto É” para esclarecimentos e, até o momento, não foi notificado pelo Ministério Público Federal.
Após manifestações e mensagens de apoio recebidas, o Presidente do CFMV sente-se honrado e acredita que “os profissionais estão maduros e não se deixam envolver por notas maliciosas, cujo objetivo é duvidoso”. Sem pensar nas consequências da publicação e encaminhamentos de mensagens eletrônicas, o prejuízo reflete-se principalmente nas classes profissionais representadas por esta instituição.
Assessoria de Comunicação CFMV
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